quinta-feira, 26 de janeiro de 2012

Motivos Banais

 
Um acidente bastante inusitado fez o motor de um cobiçado Lamborghini Gallardo ser consumido por chamas durante o Show Automotivo de Portland, nos Estados Unidos. Tudo começou quando a equipe que iria fazer a exibição do possante se deparou com uma norma de segurança do corpo de bombeiros, exigindo que todos os carros expostos não tivessem mais do que um quarto do tanque com combustível. Até aqui tudo bem.
Porém, os responsáveis pelo Gallardo só foram saber disso quando chegaram ao evento, e com o tanque cheio. Em vez de a equipe levar o possante para uma volta na cidade e queimar a gasolina ou mesmo retirar o combustível e passar para outro carro, eles tomaram a pior das decisões: ligar o motor em ponto-morto e esperar o tanque esvaziar.
A situação ficou ainda mais complicada quando o indivíduo que estava na direção se cansou de ficar com o pé no acelerador e decidiu colocar um pedaço de madeira para segurar o pedal. Qualquer profissional que trabalha com automóveis deveria saber que carros como esse só são refrigerados adequadamente se estiverem em movimento, mas parece que o detalhe passou despercebido.
Não demorou muito até que o inevitável e previsível acontecesse: o motor do Lamborghini Gallardo superaqueceu a ponto de incendiar. O carro foi rapidamente colocado em um caminhão e retirado do evento, com o motor fora de ação. Já o constrangimento ainda deve durar um bom tempo.


Veja Como Fica O Celebro De Um Dependente Químico

 Cérebro durante o efeito de cogumelos.
Um grupo de cientistas publicou nesta semana um estudo na Proceedings of the National Academy of Sciences em que analisa como o cérebro se comporta sob a influência de psilocibina, substância química alucinógena encontrada em cogumelos. O estudo tinha como objetivo ainda analisar o quão impactante podem ser as drogas lícitas e ilícitas em áreas específicas do cérebro.
O trabalho foi conduzido pelo neuropsicofarmacologista David Nutt e contou com 30 voluntários. Todos eles receberam uma dose intravenosa de 2 mg de psilocibina, quantidade considerada moderada e que pode ser comparada a uma dose oral de 15 mg.
As regiões em azul na imagem acima mostram as áreas que foram afetadas e que tiveram a sua atividade diminuída durante o efeito da substância. A pesquisa ajuda a desvendar um mito de que drogas do gênero “expandem” os limites da mente durante uma “viagem psicodélica”.
Na verdade, o que acontece é exatamente o oposto. A sensação percebida pelo usuário durante o efeito nada mais do que o impacto direto da substância agindo em determinadas regiões do cérebro, que têm as suas funções limitadas. Com áreas sendo restringidas cognitivamente, as demais tentam se adaptar e assumir funções que não são suas. O resultado é um funcionamento diferente e, por conta disso, perceptível de maneira distinta.

Outras drogas

 Cérebro durante o efeito de maconha. Àreas em vermelho mostram regiões afetadas.
A mesma situação pode ser percebida durante o uso de outras drogas, embora em escalas e regiões diferentes. Testes realizados com consumidores de bebidas alcoólicas, cigarro e maconha comprovam que determinadas áreas se tornam menos ativas.
A sensação de alteração sensorial se dá justamente em razão da privação de algumas áreas e o consequente “auxílio“ das áreas não afetadas. Em outras palavras, seu cérebro tenta se adaptar a uma situação anormal de funcionamento.
Déficit de atenção e perda de memória são características comuns a todos os usuários de drogas lícitas e ilícitas. O que acontece, em alguns casos, é que o uso excessivo faz com que o cérebro crie vínculos adaptados permanentes, substituindo a atividade de regiões afetadas pelo funcionamento parcial mantido por outras.
Obviamente, há uma perda no processo. Em outras palavras, seja qual for a droga em questão, o tão desejado efeito da “viagem” nada mais é, grosso modo, do que a privação de determinadas áreas do cérebro, o que a longo prazo pode provocar danos irreversíveis.


Mais Um Recuso Do Google

 
A Google estreou na última quarta-feira (25 de janeiro) a plataforma Public Alerts para o Google Maps, através da qual pessoas podem marcar lugares que devem ser evitados. Através do sistema, quem consulta o serviço de mapas pode ficar ciente quanto a tempestades, enchentes, terremotos e outros desastres naturais.
Para verificar a ocorrência de problemas, não é preciso visitar nenhuma localização específica; basta digitar no campo de endereços termos como “inundação em Indiana” ou “tempestade em Nova York”. Vale notar que, até o momento, a nova característica do serviço só está em pleno funcionamento para visitantes localizados nos Estados Unidos.
As informações divulgadas pela Google usam como base os boletins da US National Oceanic and Atmospheric Administration, do US National Weather Service e do US Geolocial Survey. Ao lado dos indicadores de problemas, há um botão através do qual é possível obter informações detalhadas sobre as situações reportadas — os alertas ativos são classificados automaticamente conforme a severidade do desastre.
Até o momento, somente a versão para desktops do Google Maps conta com o novo recurso. A empresa não divulgou quando a novidade chega a seus aplicativos móveis, porém tudo indica que somente smartphones com o sistema operacional Android poderão aproveitar a função.


Limite De Velocidade Das Partidas Quânticas São Descobertas


Sabemos que o limite de velocidade cósmico é a velocidade da luz. Até que provem o contrário, nada consegue ser mais rápido do que ela. E mesmo sabendo que as partículas quânticas interagem mais vagarosamente, os cientistas enfrentavam algumas dificuldades para calcular, com mais precisão, essa velocidade.
Mas de acordo com um artigo publicado na revista Nature, um experimento conduzido pelo físico Marc Cheneau e sua equipe foi capaz de identificar a velocidade máxima das partículas subatômicas, o que pode impactar, por exemplo, em descobertas na área da computação quântica.
Teoricamente, esse valor é calculado pelo Limite de Lieb-Robinson, que descreve como uma mudança em uma parte de um sistema se propaga pelo resto do material. Com esse estudo, os cientistas puderam testar a teoria de maneira prática e constataram que a propagação das partículas é de quase duas vezes a velocidade do som.
Apesar de o resultado não poder ser generalizado ― isto é, sistemas com propriedades físicas diferentes devem ter outro valor de velocidade máxima para a interação de suas partículas ―, poder comprovar que a vibração de átomos respeita um limite de velocidade é muito revelador e pode trazer novas implicações para o estudo sobre o fenômeno de entrelaçamento quântico, por exemplo.