Diz um dito popular, muito lembrado no interior, onde a sequencia de desventuras parece não ter fim: desgraça pouca é bobagem. Essa parece uma reflexão apropriada para o que se assiste há tempos, no “Piauí velho de guerra”.
Como se não bastasse, a evidente falta de investimentos importantes pelo governo federal, apesar de repetições da incansável máxima de que, a concentração de receitas na União se justifica pela necessidade de reduzir as desigualdades regionais no país, através dos fundos constitucionais, FPE e FPM. De fato, na prática, uma grande balela e o Piauí é o exemplo perfeito de sua ineficácia. Há décadas o Estado se mantém na rabeira do desenvolvimento nacional e, pelo visto, sem perspectivas de mudança.
Como se não bastasse, os agentes públicos transformam a alternativa de investimentos privados no Estado, numa verdadeira corrida de obstáculos. O Ibama e o Instituto Chico Mendes enterraram a Cacinocultura (criação de camarões) no litoral, quando ela caminhava celeremente, gerando exportação e milhares de empregos. As licenças ambientais, ou a falta delas, faliram em dois anos, quase todos empresários que investiram na atividade. Agora, a bola da vez é a energia eólica, também no litoral piauiense, onde as licenças emperram os investimentos e prejudicam injustificadamente os empresários do setor.
Vale a lembrança de que, já fizeram de tudo para “botar catinga”, na vida dos produtores do cerrado, com insegurança ambiental e fundiária, falta de estradas, e a Suzano, anunciada como o investimento do século, está escapando entre os dedos do Piauí para o Maranhão. Sobre os call center´s, também de financiamento privado e gerador de milhares de empregos, sua implantação parece secundária para os burocratas de plantão. Agüenta Piauí!!!
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