Todos internautas devem lembrar do quão foi atribulado o início do ano de 2012, tudo porque de uma hora para a outra, grandes nações decidiram que era chegada a hora de controlar todo o conteúdo da web.
Mas como o esperado, projetos de lei, como SOPA e PIPA, que visavam “defender” os direitos autorais e combater a pirataria com regras absurdamente ridículas foram rapidamente repudiados pela grande maioria da população mundial.
Pois bem, depois da falsa paz que se estabeleceu na internet surge agora uma nova sigla para atormentar a todos nós, o CISPA (Cyber Intelligence Sharing and Protection Act), que é basicamente é a mesma coisa que seus predecessores em uma nova roupagem.
O projeto que está em trâmite no congresso dosEUA não atua punindo o fornecedor (todos devem lembrar do caso do fechamento do Megaupload) e sim o usuário comum, ou seja, nós, os internautas.
Se for aprovado, a privacidade de quem acessa a rede mundial de computadores estará comprometida, pois ele garante ao Estado o poder de obter informações coletadas na internet sobre qualquer pessoa e desativar qualquer coisa que represente ameaça virtual a segurança.
O projeto foi idealizado com o suposto propósito de auxiliar em uma provável ciberguerra, porém muitos críticos acreditam que a julgar pelo conteúdo vago do CISPA, tudo isto seja na realidade uma tentativa para conseguir uma brecha inicial para mais tarde ter poder suficiente de fato para monitorar, censurar e impedir qualquer comunicação online considerada prejudicial ao governo ou entidades privadas, atribuindo desta forma muito poder a qualquer entidade federal que alegue estar sendo ameaçada por interações online.
Mas isto não para por aí, já que até o Facebook, gigante das redes sociais, demonstrou apoio total ao CISPA, diferentemente do que aconteceu com a Sopa e Pipa.
“A HR 3523 não vai impor sobre nós nenhuma obrigação para compartilhamento de dados. Tudo o que precisamos fazer é compartilhar dados sobre ameaças virtuais específicas, o que nos permitirá dar mais proteção aos nossos cadastros privados, assim como é feito hoje”, nota emitida pelo Facebook..
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