(Fonte da imagem: Reprodução/Technology Review)
A Medicina está ficando cada vez mais dependente da tecnologia para processar os dados de exames e auxiliar nos tratamentos médicos. Se por um lado isso é ótimo, pois aumenta a precisão na hora dos diagnósticos, também pode resultar em um grave problema: o número de infecções por vírus e malwares nesses equipamentos também cresce cada vez mais e até agora ninguém está fazendo nada a respeito.
Em uma convenção recente, especialistas de segurança explicaram como vírus de computadores podem prejudicar aparelhos médicos e torná-los inoperantes. Apesar de nenhuma morte ou acidente terem sido reportados até agora, os especialistas garantem que isso pode ser só uma questão de tempo, uma vez que a situação torna-se cada vez pior.
O principal problema é que muitos dispositivos médicos utilizam o Windows como sistema operacional. Até aí, tudo bem. O que acontece, é que as instalações do sistema são bloqueadas pelos fabricantes, dessa forma, os softwares não recebem atualizações de segurança de nenhum tipo.
Para piorar a situação, a maioria desses equipamentos é ligada em rede e conectada à internet, logo, não há um mecanismo de proteção contra as possíveis infecções por vírus e malwares.
Pacientes em risco
Todos nós sabemos que um computador pessoal com vírus pode apresentar problemas de funcionamento como lentidão, travamentos e complicações diversas; isso incomoda e prejudica a produtividade.
Essa situação se agrava ainda mais quando passam a ocorrer em equipamentos médicos que, muitas vezes, são responsáveis por manter vidas. Dois dos principais aparelhos que estão em risco são desfibriladores e bombas de insulina. Além disso, máquinas com sensores conectados aos pacientes podem indicar valores errados e colocar suas vidas em risco.
Segundo o site Technology Review, essa situação ficou grave assim porque não existe uma regulamentação acerca da segurança em equipamentos médicos. Segundo o site, o FDA está comprometido a rever as políticas de seguranças para os softwares embarcados nesses equipamentos.
Fonte: Technology Review , Tecmundo
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