A lenda de Kuchisake Onna, que data entre os anos de 1978 a 1979, conta que uma mulher usando roupas vermelhas e uma máscara, aparece normalmente no horário que terminam as aulas na escola. Ela aborda as crianças e pergunta “Eu sou bonita?”, se a reposta for sim, a mulher tirando a máscara, diz “Mesmo assim?”, mostrando sua “boca rasgada de orelha a orelha”. Se a resposta for “não”, a mulher, usando uma foice, rasga boca da criança de orelha a orelha.
Existem algumas divergências sobre o local do surgimento desta lenda, muitos acreditam que nasceu na Coréia, outros no Japão. Umas das teorias que mais obtiveram crédito sobre sua origem foi a de que uma interna do hospício em Gifu, durante a década de 70, saía a noite com o rosto pintado de batom para assustar as pessoas na rua, porém esta teoria foi desmentida.
A segunda teoria, levantada na década de 90, é de que a lenda se originou de algum erro médico em cirurgias.
No folclore japonês porém, a teoria levantada é que uma mulher de Shigaraki, chamada Otsuya teria sido vista pelas ruas a noite com uma cenoura na boca (em forma de meia-lua), enquanto praticava um ritual, porém as pessoas que a viram acreditaram que a boca estava cortada.
As características atribuídas a mulher variam, de acordo com o local. As descrições vão de 130 dentes, cerca de 2m de altura, correr a mais de 200km/h, dentre outras.
Em 2004, a lenda de Kuchisake onna alcançou diversos locais, chegando até a Coréia. Diversas vezes, em Fukushima, foram chamados carros de patrulha, pois diversas pessoas teriam afirmado que viram Kuchisake onna. Em Hokkaidou as crianças ficaram tão amedrontadas que para voltar para casa íam em grupos.
Na Coréia, a versão desta mesma lenda conta que durante a noite 3 mulheres, todas com a boca rasgada, aparecem na porta das casas, durante tempestades de neve e perguntam a quem atende“Qual das três é a mais bonita?”, se a pessoa escolhe uma delas, as outras duas o matam.
Em 2007 foi lançado o filme de “Kuchisake Onna” no Japão. O filme teve três partes, a última em 2008, conta como tudo começou.
Adaptado de medob
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