A internet deixará de funcionar para mais de 350 mil pessoas desavisadas de que estão infectadas com o malware DNSChanger. A ação da polícia federal americana inclui um teste para que as pessoas verifiquem se estão com seus equipamentos infectados com resquícios de do vírus, que foi fruto de uma fraude cometida por um grupo de malfeitores da web — que conseguiu atingir mais de 4,2 milhões de computadores.
Em novembro do ano passado, o FBI realizou uma operação semelhante, chamada “Operation Ghost Click”, na qual seis estonianos foram presos por participar de uma quadrilha de crimes online. O malware usado pelo bando, o DNSChanger, conseguiu abocanhar mais de US$ 14 milhões (pouco mais de R$ 26 milhões, na cotação de hoje) em receita ilícita.
De acordo com o site Digital Trends, o malware em questão funciona da seguinte maneira: quando você clica em um link ou digita o endereço de um site no seu navegador, o computador envia a informação para um servidor DNS, que reenvia o pedido no formato de um endereço de IP correspondente, para que a página que você quer acessar possa ser encontrada.
O DNSChanger, por sua vez, capta os pedidos de IP que são feitos pelos navegadores e redireciona essas informações para um local próprio. Esse novo servidor transcreve a nova mensagem em endereços legítimos, porém, diferentes do que os usuários originais pretendiam entrar. Mais ou menos como tentar entrar no YouTube, e ser redirecionado para um site pornográfico.
Em um esforço de segurança, o governo dos EUA limpou praticamente todos os servidores piratas, com exceção dos 350 mil que serão desconectados no próximo dia 9 de julho. Só para garantir, você pode fazer o teste para verificar se você possui esse malware no site oficial do DCWG.
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