ficamos imaginando como seriam as nossas vidas caso alguns dos elementos que aparecem na tela fizessem parte do mundo real. Certas coisas poderiam ficar mais fáceis, outras mais emocionantes. A única certeza é a de que nada seria como antes.
Então, você descobre que algumas situações presentes em filmes já estão em desenvolvimento. É hora de ficar feliz ou em pânico?
1) Doenças apocalípticas
Pesquisas sobre novas doenças são normais, e muitas vezes, através delas, são encontradas curas importantes para a humanidade. Pesquisar uma nova doença é compreensível. Criar uma nova doença é uma história completamente diferente.
É isso o que acontece em um laboratório em Rotterdam, na Holanda. Lá, são testados e manipulados vírus de todos os tipos. Esperamos que seja para encontrar curas, mas aí vemos o trabalho do virólogo Ron Fouchier, que através de experiências com o vírus da gripe aviária conseguiu desenvolver uma versão da doença muito mais poderosa e perigosa que a conhecida.
Em vez do necessário contato com uma vítima infectada, o vírus é passado pelo ar. O simples ato de ficar na mesma sala com o doente já faz com que você seja, também, infectado. Agora, pense em algo assim caindo em mãos erradas.
2) Bebês alterados geneticamente
Em algumas obras da ficção, somos apresentados a distopias que mostram uma realidade onde bebês são gerados através de processos de laboratório que escolhem características específicas, tentando criar uma criança perfeita. O filme Gattaca aborda isso de maneira muito interessante, apresentando a história de um mundo onde todos são criados in vitro, supostamente sem defeitos, enquanto aqueles que são criados de maneira natural são considerados “incompletos” e renegados pela sociedade.
Agora, você descobre que existe uma clínica nos Estados Unidos que pretende fazer algo parecido no mundo real. O Fertility Institute, através de uma varredura que busca doenças genéticas sérias em fetos, consegue realizar uma seleção dos traços que determinam a cor dos olhos e dos cabelos, entre outras características. Caso os pais queiram uma criança de cabelos castanhos e olhos azuis, o instituto tem como realizar esse desejo. Em breve, poderão até decidir qual é o sexo da criança.
3) Mineração espacial
É fácil encontrar na ficção científica histórias que envolvam mineração espacial. O clássico "Blade Runner", do diretor Ridley Scott, apresenta esse elemento na história e, de todos os avanços tecnológicos presentes nesta lista, este talvez seja o mais compreensível.
A cada dia que passa, a Terra vai tendo seus recursos naturais extraídos em um ritmo frenético, o que gerará falta de matéria com o tempo. Como o espaço é a fronteira final e planetas inabitados podem ser explorados para mineração, esse parece ser o seguinte passo da humanidade.
A empresa Planetary Resources estuda realizar expedições não tripuladas a asteroides para mineração de elementos como platina. Não trazendo nenhum Alien que saia do peito das pessoas, parece uma boa ideia.
4) Tenha um avatar andando por aí
O filme "Avatar", de James Cameron, apresentou um elemento que a ficção científica já havia usado algumas vezes, a de humanos controlando cascas orgânicas através de ondas cerebrais, assumindo o seu controle total. Você provavelmente viu o filme, sabe como funciona.
A DARPA, divisão de avanços tecnológicos do exército americano, já está desenvolvendo algo parecido, com o singelo nome de Projeto AVATAR. A ideia é criar uma conexão suficiente para soldados assumirem o controle de máquinas bípedes semiautônomas no campo de batalha. Traduzindo: um soldado no controle de um robô que anda em duas pernas.
O plano não é simplesmente deixar um controle com o soldado, transformando tudo em um grande video game. A DARPA quer desenvolver uma tecnologia de “telepresença”, em que o soldado assume mentalmente o robô, como no filmes "Avatar" e "Os Substitutos".
5) Aprenda Kung-fu ou o que quiser, como em Matrix
Numa das cenas mais conhecidas de "Matrix", Neo, personagem de Keanu Reeves, é ligado a uma máquina e recebe treinamento em artes marciais pelo computador. Graças a isso, ele consegue fazer tudo isso.
Tudo bem que é só um filme, mas deu para entender a ideia. Qualquer tipo de conhecimento acessível ao homem disponível através de uma máquina, sem serem necessários anos de estudo ou treinamento. Parece o mais impossível, mas já está em desenvolvimento.
Cientistas da Universidade de Boston e de laboratórios de neurociência computacional de Kyoto, no Japão, descobriram que, através de uma máquina de ressonância magnética, pode-se induzir conhecimento através do córtex visual, alterando o padrão de atividade cerebral.
Ainda é muito cedo, mas caso a pesquisa continue e avanços sejam feitos, talvez qualquer um poderá sair por aí dizendo “Eu sei Kung-fu” e estar falando muito sério.
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