Divulgação/Usatf
Uma situação inédita nas seletivas do atletismo americano pode definir uma vaga olímpica em Londres no cara ou coroa. As velocistas Allyson Felix e Jeneba Tarmoh terminaram a disputa dos 100 metros empatadas em terceiro lugar - ambas cruzaram a linha de chegada em exatos 11s068. A igualdade nunca ocorreu antes na história de uma seletiva, o que fez a organização não ter previsto, em regulamento, a resolução do problema.
A disputa ocorreu no sábado - Carmelita Jeter foi a vencedora, seguida por Tianna Madison. Na divulgação do resultado não-oficial, Jeneba aparecia como a 3ª colocada. E apenas três vagas são distribuídas por prova.
Mas, diante da análise das imagens do photo finish, constatou-se que não há diferença entre as atletas na hora da passagem pela linha de chegada. Ambas estão com o peito alinhado (no desempate, não são consideradas as posições de braços, pernas ou cabeça).
A resposta para o impasse veio mais de 24 horas depois da inédita situação. Caso nenhuma das duas atletas abra mão da vaga em favor da adversária, duas possibilidades de desempate estarão colocadas: em primeiro lugar, uma corrida entre as duas oponentes definirá a classificada. Se elas não quiserem fazer o tiro, serão submetidas a um simples exercício de cara ou coroa.
Bob Kersee, que treina as duas atletas, disse que as opções de desempate são justas. "Mas se tiver que acontecer uma corrida, a saúde das atletas deve ser protegida." As duas velocistas tentam, agora, uma vaga olímpica nos 200 m. As eliminatórias serão realizadas na quinta-feira e as finais, no sábado. A seletiva termina no dia 1º de julho, domingo.
MOEDA ESPECIFICADA
Caso a disputa pela vaga olímpica seja mesmo decidida na moedinha, a Federação de Atletismo dos EUA (Usatf) especificou qual moeda será utilizada: no valor de 25 centavos de dólar, o objeto deverá apresentar a imagem do primeiro presidente americano, George Washington, em um lado, e a de uma águia no reverso.
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